Comerciante é libertada após 4 dias de cativeiro


Uma comerciante de 40 anos foi libertada após ficar quatro dias em cativeiro na região da Vila Curuçá, zona leste de São Paulo. 
Seis pessoas foram presas, uma delas era conhecida da vítima, e uma adolescente de 13 anos foi apreendida. 
Segundo equipes do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa), a vítima fechava o mercado em que trabalhava quando foi abordada e sequestrada por dois homens. 
A dupla levou a comerciante até um carro, onde estava mais um comparsa. Segundo a polícia, o trio exigiu os R$ 200 que estavam na carteira da mulher e disse que a libertaria nas proximidades do Itaim Paulista. 
Mesmo entregando o dinheiro, os criminosos colocaram um capuz na vítima e a levaram para uma casa. "A comerciante ficou sentada em um colchão olhando para as paredes durante o tempo em que esteve presa. Ela não foi amarrada e não sofreu nenhuma lesão", disse a diretora do DHPP, Elisabete Ferreira Sato Lei. 
Durante o tempo em que esteve sequestrada, os bandidos fizeram ao menos três ligações diárias para= a irmã da vítima, informou o delegado titular do DAS, William Eiras Garcia Wong Alves. 
Após investigação, um bandido foi preso na rua Tibúrcio de Souza, após tentar fugir ao perceber a movimentação policial, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública). Ele confessou o crime. 
Outro suspeito foi localizado em uma viela próxima e o terceiro homem, que é servente, foi identificado próximo ao cativeiro. Ao notar a presença policial, ele disparou contra os policiais, que revidaram, segundo equipe do DAS. 
Na troca de tiros foi baleado e encaminhado ao pronto-socorro Santa Marcelina, mas não resistiu e morreu. A polícia apreendeu um revólver calibre 38. 
As seis pessoas presas têm 19, 24, 24, 31, 34 e 46 anos e a adolescente apreendida tem 13 anos e era sobrinha de um dos envolvidos. Os nomes não foram divulgados. 
A menina foi encaminhada à Fundação Casa e os presos responderão por extorsão mediante sequestro, formação de quadrilha, posse ou porte ilegal de arma de fogo e por corrupção ou facilitar corrupção de menor de 18 anos. 

Conhecido 
Segundo o DAS, o homem de 46 anos que foi preso trabalhou no mercado que era de propriedade do pai da vítima. Ele foi demitido, há 15 anos, após desconfiarem que ele praticava furtos. 
O suspeito foi o responsável por informar à quadrilha sobre os hábitos da família, informou a Polícia Civil. O homem também era procurado pela Justiça por roubo.