Aves migratórias retornam ao Pq. Ecológico Tiête em busca de alimento

Os frequentadores do Parque Ecológico do Tietê já devem ter notado, nas últimas semanas, a presença de ilustres visitantes como a Marreca-toicinho (Anas bahamensis) e a Ananaí (Amazonetta brasiliensis).  Essas aves, em busca de alimento, se reúnem em grandes bandos e utilizam o parque do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) como um ponto de parada durante sua jornada, que não possui trajeto preciso, segundo os biólogos, uma vez que inexiste marcação desses bichos em pesquisas. 
Por ser um importante refúgio para espécies de animais silvestres - ponto de abrigo, descanso e alimentação -, o PET recebe 183 espécies de aves (entre migratórias e residentes), o que corresponde há 23% das espécies das aves registradas no Estado de São Paulo. No caso da Marreca-Toicinho e da Ananaí, elas filtram folhas, sementes e invertebrados de áreas alagadas, como as localizadas nas várzeas do Tietê. 
Além de aves que fazem trajetos regionais, o parque também acolhe animais que se deslocam do Hemisfério Norte, a procura do sol e temperaturas mais quentes. O Maçarico-de-perna-amarela (Tringa flavipes); o Maçarico-solitário (Tringa solitaria); Maçarico-pintado (Actitis nacularius); Batuiruçu (Pluvialis dominicana) aparecem na primavera e verão fugindo do inverno rigoroso dos Estados Unidos e Canadá. 
Serviços: Horário de funcionamento do núcleo: 8h às 17h - Entrada Gratuita - Estacionamento:  50 vagas no interior, próximo à administração do parque - Telefone: 2958-1477. Atividades e equipamentos que precisam ser agendados: Programa de Educação Ambiental, quiosques grandes.